domingo, 27 de novembro de 2011

Mostra de Vídeos no Cometa Cenas


No dia 12 de dezembro, entre 13:30 e 17:30 o Laboratório Imagem e(m) Cena/CEN/UNB realizará, na BSS-51, uma pequena Mostra de Vídeos sobre Performances Artísticas e Culturais. A ideia é exibirmos e debatermos vídeos documentários sobre festas, rituais, danças, processos criativos, peças de teatro e performances em geral.

Para inscrever seu vídeo basta enviar os seguintes dados pelo email mostradevideoperformance@gmail.com:
- título
- direção/produção
- duração
- ano de realização
- sinopse
- telefones e e-mail de contato

Estaremos recebendo inscrições até o dia 07.12 e como teremos apenas uma tarde o nº de vídeos será limitado, mas a presença dos interessados é super bem-vinda no dia do evento.

domingo, 20 de novembro de 2011

De Julian Murphy: Prendedor de Roupa, 1998




O PONTO DE DEMÊNCIA - POR GILLES DELEUZE



As pessoas só têm charme em sua loucura, eis o que é difícil de ser  entendido. O verdadeiro charme das pessoas é aquele em que elas  perdem as estribeiras, é quando elas não sabem muito bem em que ponto estão. 
 
Não que elas desmoronem, pois são pessoas que não desmoronam. Mas, se não captar aquela pequena raiz, o pequeno  grão de loucura da pessoa, não se pode amá-la. Não pode amá-la. É aquele lado em que a pessoa está completamente...  Aliás, todos nós somos um pouco dementes. Se não se captar o ponto de demência de alguém...
 
Ele pode assustar, mas, quanto a mim, fico feliz de constatar que o ponto de demência de alguém é a fonte de seu charme. 
 
 Gilles Deleuze, filósofo francês morto em 1995.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

solidão que ele rouba de mim e me acalma

sem música a vida seria pior


é melhor dançar a loucura da vida 
do que se matar lamentado-a          

sobre estar só


"Eu gosto do absurdo divino das imagens."


"Peça. Peça que eu leia um texto. Que eu o discuta, me envolve, debata, traga exemplos, relacione-o com experiências vividas. Assista e relacione com filmes. Até músicas quem sabe. Peça que eu aplique. Peça que eu junte uma biblioteca de material sobre o tema. E me delicie com tudo. Peça que eu escreva um texto sobre o tema e o que ele chega em mim. Mas NÃO! Não me peça que eu faça um relatório/resumo super frio, acadêmico, com regras da ABNT e o diabos. Estou indo para o meu 65484ª trabalho da UnB que NÃO vou fazer. Foda-se. Não consigo."

Os átomos todos dançam

"ocupe o seu corpo".

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Fim de segunda-feira com o corpo nu, meneando o corpo em movimentos de dança.



Ryan McGinley

Da menina












se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. 
se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. 
se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. 
se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. 
se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. 
se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. 
se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. 
se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. 
se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. 
se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. 
se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. 
se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. 
se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. 
se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. 
se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. se você ama diga. 

Bom diaaaadia, seu lindo.

sábado, 12 de novembro de 2011

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue. Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.


escrevo sobre-para-por mim
mas serve para-sobre-por você
..
meus pés descalços
dançam iludindo o frio
 ...
escrever pequeno
para se fazer entender grande
 ...
isso de passar requer tempo
muita respiração
aquela velha história
de tempo para entender o tempo
 ...
organização
responsabilidade
calmaê
respira
 ...
são-paulo-menina-me-chama-para-seu-porto-suas-aspirais-de-sensações-sem-pausas
 ..
a gente é obrigado a ler achismos acadêmicos
cuidado, não creia em tudo que lê.
 ...
sua sanidade imperfeita
sua dor indefesa
sua contradição incerteza
 ...
isso de escrever requer tempo
espaço concreto
requer respiro
entre uma palavra e outra
ou ainda requer vomito,
ás vezes
e daí? vai*
 ...
passará
nunca
passará
enquanto
desespero
humano
 ...
não sinto mais você
certas coisas passam
menina
 ...
morra no seu
mar de fel
 ...
uns se apegam no amor
outros se apegam no ceticismo
eu, não sei
 ...
me dê um gole de vida
 ...
ta na minha hora
 ...
se puder sem medo
se puder sem desespero
se puder sem dor
se puder sem fome
se puder sem miséria
se puder sem pressão, repressão, censura
se puder sem racionalismos...
se puder sem todos os ístas
se puder sem violência
 ...
por aí dormindo sobre o cimento
comendo frio, escutando silêncio
 ...
chá verde
São Paulo
Santos
não há rima
apenas palavras
que me lembram
você, você, você
 ...
música que cai bem, abre portas
 ...
sem música
sem dança
sem arte
sem amor
estaríamos
perdidos
 ...
ela disse que estragou todos seus planos
eu pensei em dizer faça outros

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

desapego corretamente ou incorretamente


de tarde aquele aperto  
de noite aquela escrita
de madrugada aquela fome de me encontrar
me perco, me perco em palavras
e me encontro até o próximo desencontro
indo e vindo
idas e vidas
em mim, sobre mim, para mim
por mim

morde que cai bem, grita que cai bem


Pequenas frestas de ficção sobre realidade insistente


Dança como vestígio. Dança para perder o poder. Tempo para entendermos o tempo. 

domingo, 6 de novembro de 2011

chega de informação, quero experimentação.

morte que cai em mim, poder afetivo das palavras.


o word não gosta da primeira pessoa, ele sempre quer generalizar meu pensamento.

...

música é vício
é minha mulher amada
por toda vida

...

escrever continuamente sem pausas sem pontuações até morrerrrrrrrrrrrr

...

meu cão que ladra
observa o tempo exato
para a sabotagem
ouviu?
acaba de latir aqui dentro
de casa

...

depois de tanto escrever pareço morrer de tanto saber de mim. mentira.

...

a última questão por agora até o momento da próxima.

...

por enquanto até o próximo regozijo. 

Acabou-se a solidão. A moda agora é compartilhar auto-sabotagem.


dialética de botequim
ctrl c ctrl v.

sábado, 5 de novembro de 2011

minha coluna late
cervicais, torácicas
lombares, sacro
cóccix

...

entre uma escrita e outra um alongamento.

...

por aqui bebendo cocacola e resenhado cabisbaixouanight.

...

essa vontade de ganhar asas
partir de mim, de todos
mais um soluço, eu juro
eu parto

quando-tudo-se-acaba-e-aí-crio-asas-e-aí-elas-querem-voar.

Sem fazer ideia by Marcia Regina




AQUI TUDO É GRANDE...E EFÊMERO

Strangers

Para Camila


les criolês



Kleber Cavalcante Gomes, nascido em 1975, mais conhecido por Criolo ou Criolo Doido. Tô de amores por ele, pela poesia, a musicalidade do Criolo...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Depois da chuva




Estréia na sexta-feira, 11 de novembro, no Espaço Cultural Renato Russo na 508 sul, a peça “Depois da Chuva”, escrita e dirigida por Daniela Diniz . A censura é 14 anos e os ingressos custam 20 reais a inteira e 10 reais a meia. Para os alunos da rede pública, a entrada é franca com a apresentação da identidade estudantil.
O espetáculo conta a história de duas personagens, uma senhora e sua neta. A avó (Adriana Lodi), que se encontra extremamente abatida pela perda do marido, refugia-se em uma casa no campo, sem mais ânimo para viver. Então, sua neta (Valéria Rocha), diante de tal situação, tenta resgatar o desejo de sua avó pela vida. 
A peça é um encontro verdadeiro entre família e gerações que promete boas conversas. A jovem, começando uma jornada de vida, ensina outra pessoa a desfrutar do fato de estar viva. 
Discutir de forma lúdica e teatral as nuances da vida e a constante mutação no nosso modo de percebe - la, faz com que o público reflita sobre a inexistência de idade para recomeçar. E coloca em questão os anseios da terceira idade no que diz respeito a viver e morrer, fazendo com que a peça seja o ponto de partida para uma compreensão mais humana da velhice e menos displicente da juventude. A possibilidade de conciliar-se com a fragilidade da existência, na confiança de que somos – todos e somente – humanos.

Apresentações Gratuitas

Após apresentações em Brasília, a peça parte para as cidades satélites onde o público poderá assistir a peça de graça. No dia 3 de Dezembro, sábado, os moradores do Paranoá poderão assistir a “Depois da Chuva”, no Auditório da Administração Regional do Paranoá - Praça Central Lote 01 - Área Especial Nº 01, às 21 horas. Já aqueles que estão em São Sebastião poderão assistir ao espetáculo nos dias 05, 06 e 07 de dezembro, segunda e terça, às 20 horas, e quarta, às 19 horas, no Teatro da Paulista Pizzaria Quadra 11 Lotes 27 a 29 – Bairro São José.

A Diretora

Daniela Diniz está no cenário de produção teatral de Brasília desde 2007, e sua paixão pela arte fez com que ela passasse por inúmeras etapas, tais como atuação, produção, iluminação, dramaturgia e consultoria jurídica. Trabalhou no Cena Contemporânea - Festival Internacional de Teatro de Brasília 2011 e vem aumentando seu destaque com peças de qualidade na cidade. 

SERVIÇO:
Local: Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul)
Dias: 11, 12, 13, 18, 19, 20, 25, 26 e 27 de novembro
Horário: Sextas e sábados às 21h e domingo às 20h.
Preço: R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia) e Entrada Franca para alunos de escolas públicas (Com a apresentação da carteirinha)
Lotação: 50 pessoas
Informações: 4141.1061 CHANG Produções

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Riscado






Swim

"Eu não estou me achando não. Estou apenas me encontrando no ato eterno de me buscar pelas entranhas das beiradas do meu, do seu, do nosso mover. E como é móvel a escolha, me perco todas as manhãs e me encontro bem pertinho da madrugada. Quando acordo lá vou eu outra vez me perder, me encontrar, me deixar dançar e dizer chega até a madrugada cair outra vez e aí você já sabe..."
sonhei com você
acordei com seu gosto na boca
é novembro me chegando
doce

O vapor da madrugada no sono dos sons


recebeu uma mensagem
e encheu o coração de alegria
de muita alegria
pequenina, simples
alegria noturna