sábado, 31 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
com amor.
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convite em cima da hora, amanhã às 17h no Centro de Dança de Brasília.
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terça-feira, 27 de março de 2012
domingo, 25 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
cataploft, amor!
é amanhã o grande dia
dia de pina em todos os espaços do meu corpomente
em três dimensões
com declaração de amor, poesia, dançateatro, ensaio,
manifesto estético, político...
dia de pina em todos os espaços do meu corpomente
em três dimensões
com declaração de amor, poesia, dançateatro, ensaio,
manifesto estético, político...
quinta-feira, 22 de março de 2012
ser estando
viver
é
perceber
que
a
vida
permite
inúmeros
caminhos.
é
perceber
que
a
vida
permite
inúmeros
caminhos.
quarta-feira, 21 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
domingo, 11 de março de 2012
nunca pensei que seria tão fácil jogar fora o passado. e foram três sacolas grandes pretas de recordações velhas e corroídas pelo tempo jogadas fora. cartas, cartas, centenas de cartas de amizades que nem existem mais. de pessoas que foram amadas num tempo bom, mas que se foram. joguei tudo fora, sem dó e mimimi. foram-se também pequenos objetos que tinham um valor sentimental, mas joguei fora. não apareceu aquele pensamento de importância sobre aquilo. até era importante, mas... foda-se. quanto menos coisas tivermos nessa vida, melhor fica a travessia, a mudança. não fiquei com sentimento de culpa. me sinto até mais leve agora, só com que é necessário. mas mesmo assim, ainda restou muitos papeis, lembranças, algumas poucas cartas. salvei alguns livros.
sábado, 10 de março de 2012
Os incansáveis
Esta foto retrata o histórico
Movimento dos Incansáveis Moradores da Ceilândia que lutou pelo direito de
moradia nos anos 70 e se tornou o primeiro movimento social candango a encarar
a Ditadura Militar e encampar a luta de resistência pela redemocratização
brasileira.
no dia do despejo trabalhei no meu cotidiano repetitivo, funcional. enquanto tudo era retirado as pressas eu estava longe, bem longe, parada, estancada, sem fazer ideia. e tudo era jogado, espalhado onde dava, onde ainda cabia as tralhas que a gente acumula durante uma vida severina. e no fim do dia na volta pra casa, enrolado com o vento e a noite que escondia umas poucas estrelas, senti um vazio ainda mais agudo, ainda mais estridente. um vazio indigente.
eu estou cansada de bater ponto como a menina burguesa de classe média de carne osso e concreto. porque essa pobre de classe baixa, que sempre estudou em colégios públicos, passou na faculdade, nunca quis entrar para o serviço público de merda está cansada.
e toda razão é quebrada com a dura realidade, crua e nua a sua frente... veio aquele choro estancado a anos no corpo. o olho estranhou, estremeceu com a lágrima que não veio a meses...
vi todos os meus livros jogados... eu queria ressuscitar Jota Cristo e cobrar a promessa não cumprida... Brasília nunca meu coube...
hoje acordei com esses fleches de luz, seguindo um caminho ainda desconhecido. uma luz no fim no cu do mundo.
quinta-feira, 8 de março de 2012
Sexo Ágil
#foradapauta
O movimento que o corpo faz, de vergonha, pra cobrir o peito, não é feito só pela coluna que se curva e pela mão que esconde.
Ele fica entranhado, movendo na alma e a vergonha acompanha por toda vida o pensamento. A vergonha do corpo vai qualhando a consistência das vontades das meninas, a cada passo, a cada desafio. Mesmo coiceada, ela está ali firme, adormecida às vezes, mas está ali, jogando contra, freando, estancando as vontades.
Falta muito, mas muito mesmo, na vida real, pro que se chama de igualdade entre homens e mulheres, nesse mundo em que o Brasil está dentro, nesse Brasil que a gente está dentro, nesse a gente com um inimigo dentro.
A mudança é exercício diário, que exige leveza, pra driblar a amargura, pra que ela fique longe, bem longe e esvaziada.
Religiões se engalfinham pelos corpos das mulheres. E mentes.
E mentem.
A mudança é exercício diário, que exige leveza, pra driblar a amargura, pra que ela fique longe, bem longe e esvaziada.
Religiões se engalfinham pelos corpos das mulheres. E mentes.
E mentem.
Dói não saber tanto do próprio corpo. Ele é reinvenção de todas.
E tem o medo imposto. De engravidar, doer, sangrar, engordar, emagrecer, virar puta, galinha, rapariga, medo de envelhecer.
As instruções são obscuras. O caminho podia ser mais tranquilo, os pés não precisariam se encher de bolhas na procura.
E tem o medo imposto. De engravidar, doer, sangrar, engordar, emagrecer, virar puta, galinha, rapariga, medo de envelhecer.
As instruções são obscuras. O caminho podia ser mais tranquilo, os pés não precisariam se encher de bolhas na procura.
A peleja é contínua. Que nem aquela pílula que não explicam pra gente, não deixam a gente escolher.
Aquela que tem médicos que são contra, alegando perigo.
Aquela mesma que vende na farmácia. Tem perigo? Não tem perigo?
Confundi.
Aquela que tem médicos que são contra, alegando perigo.
Aquela mesma que vende na farmácia. Tem perigo? Não tem perigo?
Confundi.
E aborto não está na pauta do executivo.
Estaria na da executiva?
Estaria na da executiva?
As mulheres brasileiras estão fora da pauta,
de novo e sempre!!
Por culpa dos brasileiros homens e mulheres.
Por comodismo, por medo.
de novo e sempre!!
Por culpa dos brasileiros homens e mulheres.
Por comodismo, por medo.
Pois que as mulheres brasileiras sejam menos machistas com urgência! Ou machistas coisíssima nenhuma!
E esse texto tá virando uma ópera,
um bairro...
um bairro...
Fudeu!
Vai lá: www.sexoagil.com
adeus casa sem paredes
adeus rua número 0
a boba estar de partida.
"sou uma moça polida levando uma vida lascada cada instante pinta um grilo por cima da minha sacada."
terça-feira, 6 de março de 2012
Um outro ensaio quadrado - ultracurto
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como um bom barco no mar...
eu gosto desse clipe, mas algumas coisas dele me incomoda, como a computação gráfica que é desnecessária nos corpos delas. a escrita "real" é muito mais interessante e dá abertura para outras sensações.
eu gosto muito da atuação da Laila Garin.
sábado, 3 de março de 2012
una noche tibia nos conocimos
decidi (me) recolher (me) nas canções da gal, caetano, ney e bethânia.
quinta-feira, 1 de março de 2012
tentativas de (r)estabelecer certas sensibilidades na pele. criar, exercitar, experimentar a pele.
daí, dá nisso
sol-riso
um riso torto
e dinâmico
e o sutiã se abrindo
sozinho.
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