quinta-feira, 31 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
eu estou tartarugando, mas quero ganhar agilidade de um cavalo novo.
desconstrução
descontrole
desordem
generosidade
bem distante e ao mesmo tempo
perto. perto da minha dança, da minha dor, da alegria dela, da dança dela, da
noite quente de meia Lua, perto da menina, longe do burburinho todo. um momento
meu e da doida moça morena. nós duas distante
da multidão ao som do menino moreno mistério. dançando de cabelo solto, de pés
soltos, de vestido ao vento, criolando, sambando, abraçando, cheirando a noite,
brincando no terreiro.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
me sentindo assim.
aaaaaaaaarrrrrrrrrrrrghhhhhhhhhhhhh!
ontem foi um dia para tanta coisa. e eu queria lembrar de algumas frases e palavras, mas elas estão me dançando interiormente. me chegaram percepções que não cabem palavras agora pra dizer o que senti ontem, o que sinto pós-jokerpsique. eu sinto e isso é muito. e tudo bem, foda-se. só preciso de tempo para sentir o ar frio entrando pelos os meus pulmões e senti-lo sair quentinho. devagar. saindo com elegância.
minha cara de Joker é assim : <>
minha cara de Joker é assim : <>
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Instruções para quando você receber o presente que tenho para te dar:
1. não existe regra;
2. escute essa música ao receber o presente ou para quando abri-lo.
Sugestões:
1. o presente pode acompanhar a canção, se quiser.
Ps: Isso tudo fará ou não sentido quando receber o presente.
Boa viagem Coruja!
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quarta-feira, 23 de maio de 2012
... e t e m p o para Marcinha
um tempo de passos de (mu)danças, descobertas
criatividade, leveza, linhas, subversão, r e l a x a m e n t o, c é u na b o c a
um t e m p o agora de abraços no céu do mundo.
um tempo de passos de (mu)danças, descobertas
criatividade, leveza, linhas, subversão, r e l a x a m e n t o, c é u na b o c a
um t e m p o agora de abraços no céu do mundo.
sábado, 19 de maio de 2012
Lembra o tempo
que você sentia
e sentir
era a forma mais sábia
de saber
e você nem sabia?
um passarinho voou de dentro para fora. tempo tempo tempo.
E ao me eleger senti os dedos deslizarem sobre a pele lisa, arrepiei-me.
Respirei, respirei, respirei o tempo instante.
Subverti-me nua em toques e abraços.
Despi-me no meu tempo, um tempo agora de duração.
No tempo lento, suave, inconsciente, brutalmente visível.
É o tempo?
Ele anda passando a mão em mim.
... e tempo para voltar para casa.
Eu,
Essa carta compõe uma serie de (mu)dança, um presente presente que se defende ágil e tranqüilo a mim mesma. Sim, esta carta é para mim. Escolhi me dar o abraço que nunca me dei. Escolhi me ver além do muro, além do que posso ver e entender. Resolvi nesses meus vinte e poucos anos fudido me sentir inteira... Os seios, a barriga, o cabelo, a buceta, a boca, o corpo inteiro... Inteiramente me terei em abraços... Liberdade. Serei sim os abraços que sempre remediei em me dar. Serei o sorriso finalmente largo que escondi atrás dos dentes rangentes. Serei a mulher que nunca me vi ser... Vestirei-me nua, toda nua a mim mesma. Só assim poderei me arriscar no mundo, quem sabe no outro. E só assim “um dia virá em mim à capacidade tão vermelha e afirmativa quanto clara e suave. Um dia o que eu fizer será cegamente, seguramente, inconscientemente visando em mim, na minha verdade, tão integralmente lançada no que fizer, que serei incapaz de falar. Sobretudo um dia virá, em que todo o meu movimento será criação, nascimento. Eu romperei todos os não que existem dentro de mim, provarei a mim mesma que nada há a temer, que tudo que eu for será sempre onde haja uma mulher com o meu princípio. Erguerei dentro de mim o que sou. Um dia a um gesto meu minhas vagas se levantarão poderosas, água pura submergindo a dúvida, a consciência. Eu serei forte como a alma de um animal e quando eu falar serão palavras não pensadas e lentas, não levemente sentidas, não cheias de vontade e de humanidade, não o passado correndo o futuro. O que eu disser soará fatal e inteiro. Não haverá nenhum espaço dentro de mim para eu saber que existe o tempo, os homens, as dimensões. Não haverá nenhum espaço dentro de mim para notar sequer que estarei criando instante por instante, não instante por instante. Sempre fundido, porque então viverei, só então viverei maior do que na infância, serei brutal e mal feita como uma pedra, serei leve e vaga como o que se sente e não se entende. Me ultrapassarei em ondas. Ah, Deus. E tudo que cabe e venha sobre mim, até a incompreensão de mim mesma em certos momentos brancos. Porque basta me cumprir. E então, nada impedirá meu caminho até a morte sem medo de qualquer luta ou descaso, me levantarei, forte e bela, como um cavalo novo.” E então, nada me impedirá.
Um tempo agora de lembrança ou quanto
tempo dura um abraço, Alamedas Céu na Boca.
Uma livre apropriação do livro Perto do
coração selvagem de Clarice Lispector.
Uma livre apropriação do livro Perto do
coração selvagem de Clarice Lispector.
Brasília, maio de 2012 ou um tempo agora de (mu)dança.
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quarta-feira, 16 de maio de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
turvo turvo
Na noite da cidade as palavras se perdem e a lua acomete dois seres hiper humanos.
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sábado, 12 de maio de 2012
vestido ou um tempo agora de abraços.
me vesti e dancei um choro
cai no rio que fiz
ao te ter em meus (a)braços
desenhei em linhas tortas meu nome
me despi e virei mulher em meus braços.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
por enquanto
"Viver tem dessas coisas: de vez em quando se fica a zero. E tudo isso é por enquanto. Enquanto se vive."
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terça-feira, 8 de maio de 2012
ALAMEDAS CÉU NA BOCA
vou répétition
um, dois, três, quatroooooooooo
com gosto de dança no céu da boca.
um, dois, três, quatroooooooooo
com gosto de dança no céu da boca.
eu preciso de um tempo com(igo) você...
um tempo agora de lembranças
abraços, muitos abraços
de tempo grande
pequeno, leve
...tempo, tempo, tempo, tempo, tempo...
geléia, goiaba, banana
eu preciso de tempo para cometer erros
algo assim que bate na porta do estômago
... e te causa certa desordem, vertigem
eu preciso de tempo para amar
tempo para decidir
tempo para experimentar
ainda quero ver o tempo passar nos meus filhos...
tempo de carinho na barriga
eu preciso de tempo para ser pequena
eu preciso de tempo para ser gente grande
eu preciso de um tempo para suspender o tempo
... tempo casa comigo essa noite?
onde existe várias noites dentro da noite
onde existe vários tempos dentro de você
casa comigo
e leva comigo esse abraço...
Ah Letrúcia, mil e uma noites de amor com você
a gente só é feliz na medida que tenta
e só chora no metro onde se esconde
Oh Hilda, mil e uma noites de amor com você
Ama-me. É tempo ainda.
Interroga-me.
E eu te direi que o nosso tempo é agora.
Esplêndida avidez, vasta ventura.
Porque é mais vasto o sonho que elabora
Há tanto tempo sua prôpria tessitura.
Ama-me. Embora eu te pareça
Demasiado intensa. E de aspereza.
E transitória se tu me repensas.
(...)
Eu te pareço louca?
Eu te pareço pura?
Eu te pareço moça?
Ou é mesmo verdade
Que nunca me soubeste?
A memória de nós. É mais. É como um sopro
De fogo, é fraterno e leal, é ardoroso
É como se a despedida se fizesse o gozo
De saber
Que há no teu todo e no meu, um espaço
Oloroso, onde não vive o adeus.
domingo, 6 de maio de 2012
sábado, 5 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
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