venho pensado sobre
as escolhas, sobre as minhas escolhas. e chego no ponto de perceber que minha
vida, são as escolhas que faço desde da hora de escolher ou não acordar. tenho pensado
sobre o peso das escolhas de deixar de fazer uma coisa em prol de outra que me
leva a outros caminhos. há sempre uma perda. e nesse instante o exercício é
deixar leve minhas escolhas, principalmente, aquelas que me levam pra lugares
de afastamento do outro, mas que me leva a outros.
voltando pra casa
depois da aula de fundamentos da psicologia do desenvolvimento e aprendizagem (disciplina
que tá me deixando doida de tantas coisas para pensar e aplicar <3),
encontrei no caminho um menino que praticava violino debaixo de uma árvore. fiquei
observando ele atentamente com meu olhar profundo, até eu tropeçar numa raiz
grande que havia no caminho. ele percebeu e fez um gesto diferente com o rosto.
a minha real vontade naquele momento era parar e ficar ouvindo ele brincar com
o instrumento dele. mas passei e deixei o desejo morrer dentro de mim. pensei
em voltar, muitas vez até não ouvir mais o violino dele. não voltei e me
arrependi dessa escolha.
o exercício que me
proponho deste evento é arriscar-me apesar da insegurança. pensando muito – é o
que eu mais faço - hoje pelo caminho da aula até a copiadora, percebi que sofro
de um complexo de inferioridade complexo, e isso tem determinado minhas
atitudes no últimos meses. percebi que esse estado tava adormecido, pois eu
tinha adquirido uma certa autonomia sobre mim. mas de uns tempos pra cá esse
estado voltou. somado a insegurança (no âmbito social-emocional-político-econômico-biológico...)
com o complexo de inferioridade meus dias tem se tornado terríveis dentro de
mim. a minha vontade nos últimos dias é pular no abismo de vez sem sentido
nenhum, finalmente rumo ao nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário