ela acordou na metade da manhã. dormiu
num quarto que não era o seu. a parede era toda desenha de outro amor. levantou
da cama de lençol roxo decidida a findar um amor que nasci dentro de si. olhou
para a parede que continha uma certa data de existência. fez seu café da
manhã. desceu o bloco e despediu-se de um
antigo amor. viu que hora de partir, a cidade então olhou pra ela. e quanto
menos não imagina estava sentada no meio fio, estava a chorar de tanta vida que
lhe passava a mão. observando a cidade, o vento, as folhas que dançavam no
chão, sentiu que era hora de dizer sim para o fim. caiu em lágrimas de
calmaria. foi então, que passou um carro e dentro dele havia um homem que
perguntava onde fica a 403. não enxugou a lágrima e nem fingiu seu estado,
apontou a direção que o homem precisa saber. cada um seguiu seu rumo.
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