sexta-feira, 18 de abril de 2014

"não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.

rosas verá, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.

eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.

e por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim."

c.m.

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