"não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
rosas verá, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
e por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim."
c.m.
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