domingo, 30 de novembro de 2014
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
me ensinaram desde criança que não devemos acreditar nas
pessoas, que não devemos depender do outro. e eu me pergunto: o que diabos estamos
fazendo aqui na terra senão pra compartilhar encontros? a forma é que tá
errada, não devemos é depositar nossa felicidade dependendo do outro. só na
troca aprendemos alguma coisa nessa vida. o resto é tentativa frustrada e isolada. o resto é medo de amar e não mergulhar no ABISMO, NA QUEDA, NO ESPAÇO VERTICAL.
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
viajo porque preciso, volto porque te amo
“Por isso fiz esta viagem, pra me mover, voltar a caminhar...”
“Minha vontade agora é mergulhar pra vida, um mergulho cheio de coragem...”
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
"Escrevo-te com a veia aberta pulsando larga, dessa raridade que tu mesmo tem, do horizonte aberto, dessa palpitez do instante, o sufoco que desemboca no riso. A realidade do cérebro atualizada diariamente sem ter porque, burla-nos , se distrai, solidifica, comporta, realiza os repetidos enredos. Que o corpo da agora não pense na impossibilidade, que o corpo não pense, que o corpo se vá distraidamente no sendo. Se a natureza comporta essas dicas hospitalares, essa assepsia virtuosa da sobrevida, essas engrenagens que perfuram os tantos lugares de conquistas, não te baste sólido, nem muitos menos indigesto, crie na largura que existe e insiste, a entrega. E não é um pedido de morte, nem muitos menos um subterfugio da caridade momentânea e do egoísmo do sofrer. Requebra no tecido que se tem a curvatura monumental de uma nova articulação. Noturnas são as teias das entregas, o desgaste vem daquele que insiste no mesmo, é de vida que se tem- e muita- para poder morrer. Dedilho com os dedos do presente, o presente que me deu outrora. Berro de mundo que não quero, arranhando a garganta em desespero, de nada adianta, mas um canto ainda te mando em exagero. A confusão em desord.em, os cumes de apego, é de uma outra extratosfera a correspondecia cognitiva, é de um outro sentido a virtuosidade da razão. Frágil, obviamente, desconhecidos de um sistema espetacular de galáxias e sinapses em órbita do delírio. Ontem vi o encontro de duas galáxias, falo aqui em encontro porque é colisão. Ninguém se aproxima distraído, pacato e complacente, a beleza embrionária do choque cria a natureza necessária da tensão. Como dois rabos gigantes, recurvando-se sobre si mesmo, aderindo-se em espiraloso contato, convergendo a gravidade em dissipação. As galáxias, tão vagas para a nossa numerológica precisão, desatinam-se inteiras, curvam-se, recobrem-se para haver movimento, se saudam em explosão. Desse existir pleno e jogado, arremessado naquele teu largo horizonte, recoberto de nuvens, remexido inteiro em poeira, aberto ao todo momentâneo, carregamos a galáxia inteira e não notamos. E nessa suspensão dormente que, de maneira ou de outra, me encharcaria os olhos, relevo a condição necessária da vida, tão bem saudada, disposta, tratada como o inquilino sobrevivente, do avanço do verme cientifico, da cara disposta em normalidade de enredo. Sabemos que ter uma vida é diferente de se-la no infinito universo em que possa .Cria, cria com o sistema abatido, com a fragilidade exposta, no meio dessa tonalidade imposta, a obra última de partida. O medo desse ato é medo de viver, e pensamos: mas do que nos importa a vida!"
carta da carol barreiro para o vô.
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quarta-feira, 12 de novembro de 2014
“O processo de desvendar do amor requer compromisso, requer direcionamento dos vetores da vontade. A vontade é o maior poder da alma; sem ela você não consegue atravessar o mar da ilusão, pois as forças contrárias ao desvendar do amor são tremendas nesse plano. Essa força de vontade é construída com disciplina, dedicação, comprometimento e compreensão. Só faz sentido direcionar os vetores da vontade para uma direção se houver compreensão.”
domingo, 9 de novembro de 2014
sábado, 8 de novembro de 2014
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
"é necessário sair da ilha para ver a ilha, não nos vemos se não nos saímos de nós".
apropriações dos nós
sabe uma faca me rasgando,
um mundo se acabando, num sei,
roberto pintor, roberto o homem, a mulher
a mulher terrível, x homem lindx,
a noiva, a morta, o viúvo, a maravilha:
é muito difícil falar essas coisas,
eu não sei, o roberto sempre me trata
com choques elétricos, e eu chego pra ver
elx e me arrebento por elx e me desarrumo
por elx, não sei, é sempre surpreendente,
eu nunca sei o que vai acontecer, e cada vez
é como a vida tivesse se partindo,
se começando, se acabando...
roberto é muito maravilhoso (risos).
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Tom Zé
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
" La danza fuerza a la filosofía a pensar, a desplazarse de sí, la pone de patitas en la calle"
domingo, 2 de novembro de 2014
no peito dos desafinados também bate esse tambor.
"eu posso. ter a possibilidade de que? de tudo, de quase tudo. um bilhão de motivos para querer algo, aquilo, isso, isto. andar sem cabeças curvadas, sonhar duas bolas de baunilha, uma canção, um beijos, uma viagem ao espaço sideral. se eu posso, na da me impede de imaginar flores bizarras ou mistérios profanos. usar a primeira pessoa: eu. colocar em ação a primeira pessoa: eu. ter ânimo para fazer um plano de ruptura, transformar as coisas sólidas num vai e vem. bulir, mexer, estirar o corpo para a mão alcançar o que ninguém vê. se eu posso, a capacidade me vem, me toma, me move."
eduardo logullo
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