sábado, 11 de agosto de 2018


Quem estou sendo? A morte se faz presente. Já não sou a mesma. E é preciso acolher todas as minhas dores e sombras. Deixá-las partirem com responsabilidade, fluir. Fluir vento que vai sem culpas.  Plantar sementes novas que brotam com águas que chegam. Porque já não sou mais a mesma de ontem. Hoje sou o agora. Um pouco mais leve. Entendendo a morte necessária para que a vida ganhe outros sorrisos em mim. Me vejo lúcida agora. Eterno transmutar de mim. Um doce agosto de deixar ir. Chove em mim.

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