Camarim vazio... só o necessário em se estar contente, violão e o espelho de luzes quentes... A bailarina tocou sua canção predileta para as paredes. Correu em círculos no mapa-múndi. Colocou delicadeza no seu mundo. Escreveu uma carta sem remetente pra Lua... Deitou no chão frio e olhou pra nuvens de concreto, e pensou: ah, se eu pudesse voltar... poderia mudar... Girou em pensamentos, cruzou vilas em busca do seu amor e se perdeu além das curvas. A bailarina se sentiu só... Tentou se lembrar dos momentos felizes com o passar dos meses. O que será da bailarina sem seu amor?
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