De olhos fechados. Chão. Pele
sobre a textura do chão. Um vento corta rente a pele. Um sopro susto do vento alastra
suavemente em mim. Lentamente viro o corpo para a direita no movimento mais imperceptível
mais lento que eu consigo e ainda posso chamar de movimento. Percebo que o
imperceptível é um lugar que mora no além no infinito da minha percepção. O micro-tempo
é quase imperceptível e ele reverbera suave, lento, precioso, pequeno com numa
dança pequena. Movimento. Giro. Tempo. Corpo. Circulação. Suspensão. Vazio pleno.
Esvaziamento. Preenchimento...
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