quarta-feira, 27 de junho de 2012

tempo pequeno


De olhos fechados. Chão. Pele sobre a textura do chão. Um vento corta rente a pele. Um sopro susto do vento alastra suavemente em mim. Lentamente viro o corpo para a direita no movimento mais imperceptível mais lento que eu consigo e ainda posso chamar de movimento. Percebo que o imperceptível é um lugar que mora no além no infinito da minha percepção. O micro-tempo é quase imperceptível e ele reverbera suave, lento, precioso, pequeno com numa dança pequena. Movimento. Giro. Tempo. Corpo. Circulação. Suspensão. Vazio pleno. Esvaziamento. Preenchimento...

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