bem leve que é pra chamar a chuva. uma dança-chuva que toca todas as minhas memórias, tudo que sou e não sou. a minha dança é beira. é um sereno no céu, é um fogo na terra, é um vento velozzzz, um sol no mar, um rio no meu corpo. é um tanto e nada. é uma última dança, é muita gota de suor. é um toque de nuvem. é amor. minha dança é amor, eu sinto amor.
obrigada aos deuses do infinito que trouxeram a chuva mais convidativa do dia de hoje, em que morremos 26 milhões de vezes. obrigada sol pelo fio que nos conectou. obrigada Carol pelo olhar mais beira e transbordo que já vi dançar. obrigada Atsushu por mostrar um caminho de flores, cerejeiras, magma, estações. obrigada Hiroko por cada som que irradiava nossa dança. obrigada Sabrina por ser o que é, e me inspirar. obrigada em especial a chuva que me fez tão feliz e solta, sorriso e pulos, abraços, beijos, cambalhotas, entrega, árvore...vento. tudo dez mil vezes por segundo.
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