quinta-feira, 28 de março de 2013


se der ame, se der me ame, se der me beije. derrame um rio em mim. hoje necessito de um amor, hoje eu anunciei em voz alta, que é pro acaso escutar que estou de poros abertos para o amor. qualquer amor que seja, seja de um dia de passagem de muito sol, um de três dias, ou um que mexa nas minha moléculas por mais dias, até nesses dias de muita chuva.
eu quero um amor correspondido (sem resposta). recuso os amores mal-vividos, nunca-ditos, escondidos em mim, mortos como um feto dentro de mim. estou aberto para o movimento, que venha as dores e suas danças. quero errar, não sei lá o que sentir e morrer de amor. e de repente é uma coisa importante, da maior importância.
deve haver uma amor de transito livre, de colo quente, que faça samba a noite inteira. deve haver amor pra maria, pra clarice, pra marcinha, pra marília.
que venha o tempo
que venha o mar
que venha o amor
que venha
pois estou aqui, e se preciso for eu saio da beira
e “pode avisar que hoje eu não vou dar não, eu vou é distribuir.”

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