aquela pausa que é um respiro no momento de uma compreensão.
é o que sou agora, uma pausa acompanhada de um aperto no peito por saber um
pouco de tudo que me aproxima do nada. e por me aproximar desse tudo que é nada
que me aproximo um pouco mais de mim, quem sabe de deus. será? deus é um mistério
que habita dentro da gente. eu queria ter a acalmaria pra entender essas pausas
diárias que me chega em silêncio. queria não ter uma insegurança do tamanho do
céu que me cobre. mas se é assim que caminho sobre essa terra seca coberta de
flores, me trabalho ou me vendo na primeira curva. uma pausa controlada agora
cairia bem agora, quando o coração acelera de uma maneira descontrolada. da um
medo perto dele – o coração –, é um sopro da vida. às vezes eu sinto que vou
desaparecer. aqui eu paro, pois o fluxo que me motivava se esvaiu dos meus
pensamentos, e ponta dos meus dedos afundam de outra maneira diferente nessa máquina
que afasta cada vez mais do outro. e por fim, pareço continuar seguindo um
fluxo que apareceu no instante. esse vômitos de instante segredo que desenha
uma vida na minha frente. desenha uma memória. que vem em forma de céu azul
numa despida que tive ao ver o rafa partir. uma memória e um grito meu de longe
perguntando se ele tinha visto o céu um pouco antes de nos encontrar. ele apontou
para o céu e perguntou se era aquele. eu respondi que sim e parti, errando
novamente a parada de ônibus. agora sim posso parar, agora a fluidez quer um
fim para dormir na calmaria de uma verdade que não é verdade até a próxima
desconjutura dos ossos.
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