nem sei por onde começar, mas vou tentar dizer o que
se passa dentro de mim. é meio difícil até pra eu entender o que se passa aqui
dentro, acho que eu não funciono direito... ainda estou assimilando o
acontecimento de ontem. você dizendo “acontece”, “acontece”, “acontece”... e aconteceu. eu não esperava, mas sentia que
um dia isso poderia acontecer. fiquei feliz com o inesperado. mas sinto que me
senti estranha depois, sei lá, você é minha amiga. e na real nem existe uma
nomenclatura para o tipo de afeto que a gente tem. a gente sente e ama, e amar
já é muito, despensa conceitos... estou querendo entender a raiz do meu sentir, e acho que seja medo, medo de dar merda. eu acho, mas tenho que ter calma, pois mais
uma vez pode ser coisa da minha cabeça que pensa muito. tenho que dizer que me
senti feliz pelo acontecido. o beijo, o gosto do desconhecido que você me
causou. seus carinhos que sempre me confundem os sentidos. sua pele, sua
respiração... ontem taquei um foda-se e me entreguei aos seus beijos, a você. eu
sou muito boba para isso, digo pra tudo. eu não sei muito bem estar no mundo,
parece que vou tentando me encaixar na vida, quando isso é uma bobagem que não
existe. nem sei se vai entender o que eu digo, às vezes acho que nem eu me
entendo direito. mas quero entender um pouquinho, só pra não ser tão boba. mas também
qual o problema em ser boba? nenhum! amo seus beijos, sua presença que sempre
me enche de amor. talvez isso aqui nem faça sentido e seja precipitado, mas quero
dizer que te senti por outros caminhos ontem. é isso é novo, e o novo com seu burburinho
costuma me deixar flor na pele.
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