segunda-feira, 31 de maio de 2010
Dionisíacas Orgiasíacas
Da melancolia em mim
viver assim dilacerado
escravizado a uma ilusão que é só... desilusão...
ah, não seja a vida sempre assim
como um luar desesperado
a derramar melancolia em mim, poesia em mim...
vai triste canção
sai do meu peito e semeia emoção
que chora dentro do meu coração...
Pina Baush- Walzer
Quando ouço essa música não consigo ficar parada. As pernas começam a mexer quando vejo os braços estam no alto pulando... Ai, vira isso, esse desajuste pra dançar. E, dai? Dançar é liberdade. Livre... (Amo Pina Bausch)
domingo, 30 de maio de 2010
sábado, 29 de maio de 2010
Bunda no chão Coração no céu
sexta-feira, 28 de maio de 2010
A vida é sonho
quinta-feira, 27 de maio de 2010
- Priez pour nous et bénizzez notre maison.
Traduzir-se
Ferreira Gullar
quarta-feira, 26 de maio de 2010
E que tudo mais vá pro inferno
terça-feira, 25 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
Medo de Amar
The L Word
- Não sei o que fazer! Toda vez que olho pra você, eu... me desmonto totalmente... (risos)...
É agora ou nunca
sábado, 22 de maio de 2010
Não estou de todo só no mundo
Clarice Lispector.
Adriana, Babás e o Radio AM
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Poética do Eremita
No deserto estão secas
as pedras que no mar se molhavam
a semelhança confunde o eremita que solitário demais
passou o tempo entregando-se à solitária memória
aqui a pedra seca
para o eremita não perdeu
a qualidade úmida de poder
ter estado ao pé do mar.
Vai saber?
Sobre o que só o amor pode saber
Só porque disse que não me quer
Não quer dizer que não vá querer
Pois tudo o que se sabe do amor
É que ele gosta muito de mudar
E pode aparecer onde ninguém ousaria supor
Só porque disse que de mim não pode gostar
Não quer dizer que não tenha do que duvidar
Pensando bem pode mesmo chegar a se arrepender
E pode ser então que seja tarde demais
Vai saber?
Não vá pensando que determinou
Sobre o que só o amor pode saber
Só porque disse que não me quer
Não quer dizer que não vá querer
Pois tudo o que se sabe do amor
É que ele gosta muito de se dar
E pode aparecer onde ninguém ousaria se por
Só porque disse que de mim não pode gostar
Não quer dizer que não tenha o que considerar
Pensando bem pode mesmo chegar a se arrepender
E pode ser então que seja tarde demais
Vai saber?
Não vá pensando que determinou
Sobre o que só o amor pode saber
Só porque disse que não me quer
Não quer dizer que não vá querer
Pois tudo o que se sabe do amor
É que ele gosta muito de jogar
E pode aparecer onde ninguém ousaria supor
Só porque disse que de mim não pode gostar
Não quer dizer que não venha a reconsiderar
Pensando bem pode mesmo chegar a se arrepender
E pode ser então que seja tarde demais
Vai saber?
Eu espero
terça-feira, 18 de maio de 2010
Acalanto
Dorival Caymmi
Ruas abertas
Outro dia
Como assistir?
- O espetáculo tem público limitado a 26 pessoas, (para maiores de 14 anos). Os ingressos e/ou convites devem ser retirados na semana em que você irá assistir ao espetáculo;
Como adquirir?
- Para adquirir seu ingresso, procure a sede do Teatro do Concreto no SDS (CONIC) Edifício Venâncio V – Bloco R, Loja 20 - somente as quartas e quintas-feiras de 14h às 18h. Cada pessoa poderá retirar no máximo 02 ingressos;
Quanto custa?
- Durante a temporada as apresentações de 24/04 (vinte e quatro de abril) a 16/05 (dezesseis de maio) serão gratuitas.
- As apresentações de 21/05 (vinte e um de maio) a 30/05 (trinta de maio) serão cobradas, sendo R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia). Pagam meia entrada: estudantes com carteirinha, professores, pessoas com mais de 60 anos e quem doar um agasalho.
Que horas?
- Fique atento aos horários: as sessões serão sempre às sextas-feiras às 20h e aos sábados e domingos às 19h;
Onde?
- O início do espetáculo será sempre na plataforma inferior da Rodoviária de Brasília, nas proximidades do posto do Banco do Brasil (em frente ao Eixo Monumental no sentido de quem sobe em direção à Torre de TV), de lá sairá o ônibus que o conduzirá durante o espetáculo.
Maiores Informações:
(61) 3323-4079
http://www.teatrodoconcreto.com.br/
concreto@teatrodoconcreto.com.br
ORIENTAÇÕES pra Você que embarcará conosco....
- O espetáculo tem a Rodoviária de Brasília como ponto de partida e ponto de chegada dos espectadores;
- O espetáculo tem duração aproximada de 2h e 30 minutos;
- Há estacionamentos na parte superior da rodoviária, caso queira deixar seu carro, porém, não nos responsabilizamos por eventuais contratempos com o veículo;
- Sugerimos usar roupas e calçados confortáveis;
- Os objetos pessoais devem permanecer com você, portanto, não devem ser deixados no interior do ônibus, pois não nos responsabilizamos pelos mesmos;
- É proibido fumar dentro do ônibus e nos ambientes fechados;
- É proibido filmar e fotografar o espetáculo sem autorização prévia da produção;
- Celulares devem permanecer desligados;
- Há cenas em locais com espaço pequeno, sendo necessário que algumas pessoas sentem-se no chão;
- A platéia terá que caminhar em alguns momentos do espetáculo e pode precisar ficar de pé durante uma ou outra cena;
- É um espetáculo que lida com espaços públicos, portanto, sujeito a interferências de transeuntes, de clima e do trânsito da cidade.
- Caso você desista de assistir ao espetáculo, poderá tomar um ônibus, por conta própria, na parada da W3sul e retornar à rodoviária;
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Alguém ai pra me amar?
Ideal
...lembrei da dança que faz meu coração no peito sempre que seus olhos iluminam meu rosto e acordam meus sonhos.
Mais a tardinha, ouvi as folhas dos Ipês suspirando de prazer sob o calor, as borboletas se roçando entre os tufões...
Previ nós dois sobrevoando o sol, sussurrando em silêncio até que o universo pegasse fogo e virasse cinzas de segredos nossos.
Quando o sol se pôs, pus os olhos no futuro e encontrei você... Mergulhavas no mar e se transformava em lua, iluminando de azul a minha espera e povoando meu sono com a promessa de ti."
domingo, 16 de maio de 2010
Um sol pra me queimar por dentro
sábado, 15 de maio de 2010
Lua
Lua,
Você não vai me esquecer?
Seria quase injusto, não acha?
Jessica
Seja pra onde for
Debaixo de vendavais
Trepada em árvores
Em baixo dos blocos
Na praça
Posso te acompanhar?
Te mostrar meu lugar secreto
Me mostro
Me exponho
Posso te acompanhar?
Te levo pra conhecer minha casa
Minha vida, meus retalhos
Deixa eu te acompanhar
Prometo ficar em silêncio
Só observar... observar
Posso te acompanhar?
Como eu te valorizo
Vou te seguir sem permissão
Pode até recusar
Ficarei ao seu lado
Porque eu te presto atenção
Filhos de Brasília
sexta-feira, 14 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Querer
Olhar e não e não olhar
Tocar e não tocar
Beijar e não beijar
Estar e não estar
Abraçar e não abraçar
Ter e não ter
Como se faz para se entreter?
no pensar
no papel
na Lua
nos girassóis que se abrem na sombra
em meu peito
fora. Dentro
Em todos os cantos
nas palavras – na dificuldade de falar
no medo – na falta de coragem
na Clarineta- na falta de cadência
na caneta- na dificuldade de escrever
Como faz pra amar você?
Poder
Querer
Ser
Sem ter você
Como se faz pra dizer que não?
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Enquanto
O que mais gosto de observar é o amor. Eu amo ver o amor nascer... você já viu? Espero que tenha visto. Se viu, você me entende. É tão inesperado, eu já vi o amor nascer nos lugares mais inusitados. Depois de um tempo, percebi que estes são justamente os lugares mais propícios. Os lugares inesperados, freqüentados por pessoas distraídas... daquelas que acham sem procurar...
Eu já vi o amor nascer em toques primeiramente acidentais de um vagão lotado, em itinerários que se coincidem há anos, em lugares vazios pela primeira vez ocupados lado a lado... eu já vi o amor nascer entre conversas sobre o tempo – “Você acha que vai chover?” – Puff! E nasce outro amor...
Ele vem assim mesmo, como uma pequena nascente, borbulhando os primeiros sinais de água de forma quase imperceptível, vai molhando, encharcando a terra ao redor e, depois de um tempo, lá está um rio feroz a cortar a terra, cruzando pedras, buracos, contornando montanhas, correndo preciso em direção ao mar, ao pleno mar, ao infinito mar...
Eu, raras vezes molhei os pés neste rio, tenho medo do mar...
Roberto Cardoso
Alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Foi meu amor,
que me disse assim:
"Que a flor do campo,
é o alecrim".
terça-feira, 11 de maio de 2010
Quinto Andar
Quando eu olhei pra cima e não te vi,
não sabia o que fazer,
fui contar praquele estranho que eu gostava de você.
Ai, ai, será que foi assim?
Que foi o tempo que tirou você de mim?
E ele num momento hesitou,
mas depois não resistiu,
me contou que mil balões voando foi o que ele viu.
Pensei: não é possível que eu não tenha reparado.
Eu devo estar completamente avoada.
Dei quase 5 passos e parei,
não podia andar pra trás,
mas confesso não cabia enxergar tantos sinais.
Alô, eu sei, se chega até aqui, tão no limite não dá mais pra desistir.
Amor, porque eu te chamo assim, se com certeza você nem lembra de mim.
EV
O FILHOTE DO FILHOTE DE ELEFANTE
Uma brincadeira do Esquadrão da Vida
Adaptação livre de Ary Pára-Raios e do Esquadrão da Vida para o texto O Filhote de Elefante, de Bertold Brecht.
Direção: Maíra Oliveira
Com os atores-músicos-acrobatas: Caísa Tibúrcio, Gabriel Preusse, Joana Vieira, Maíra Oliveira, Rosana Loren e Vinícius Santana.
DIA 13 DE MAIO, QUINTA - RODOVIÁRIA DO GAMA
DIA 16 DE MAIO, DOMINGO – SQS 310
SEMPRE ÀS 17H
SINOPSE
A peça encena um espetáculo dentro do espetáculo ao mostrar o cotidiano de uma trupe que tenta finalizar uma montagem, oferecendo ao público uma mostra do processo de trabalho artístico e tematizando a construção e modificação da realidade vivida como obra conjunta de criação social. Através desses temas clássicos do teatro brechtiano procura-se despertar no público uma compreensão ampliada do valor prático da arte na mobilização da consciência coletiva e na construção de novos modelos sociais mais justos e inclusivos – o que se coaduna com a linha de trabalho conceitual que distingue as obras do EV ao longo de suas 3 décadas de existência.
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA LIVRE
ENTRADA FRANCA
CONTATO: (61) 8409-4694 / 8127-8667 / 3347-5941
esquadraodavida@gmail.com