eu acredito nas sutilizas
eu acredito na improvisação
eu acredito no pequeno e no sincero
eu acredito nos que tem fome
eu acredito em quem dança a sua própria dança
eu acredito na chuva que renova
eu acredito em que tenta fazer sua própria receita, e muitas vezes inventa
eu acredito no aqui e no agora que já é um instante atrás do outro
eu acredito nos abismos, nos buracos, nos vazios, nos silêncios
eu acredito em pessoas, mas não em todas
eu acredito na minha perna torta, na minha base fraca que me proporciona um desiquilíbrio diferente, no meu centro não apurado, mas improvisante
eu acredito na sensibilidade e não na forma
eu acredito no céu na boca, no beijo no estômago , no erro
eu acredito nas desimportancias, eu acredito no tempo, e já é o bastante.
eu acredito poder voltar pra casa e me encher de céu na boca.
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