domingo, 26 de maio de 2013


ainda mais patética, ainda mais sem sol. ainda sim, sem amor.
o sol chegou na porta do meu prédio e não me gritou, não chamou meu nome, não entrou em minha casa. esta noite, devo lhe dizer, inutilmente às sete e quarenta e sete o sol está em meu quarto. enquanto eu, ouço uma música triste na sala. inutilmente e por parecer ainda mais patética ouço burburinhos vindo do meu quarto. são sete e quarenta e oito da noite, passou um mundo dentro de mim. o amor é inútil. e por ser assim como eu, ainda sim prefiro ser inutilmente consumida, amassada pelo amor, ou seria pela vida?  

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