ainda mais patética, ainda mais sem sol. ainda sim, sem
amor.
o sol chegou na porta do meu prédio e não me gritou, não
chamou meu nome, não entrou em minha casa. esta noite, devo lhe dizer, inutilmente
às sete e quarenta e sete o sol está em meu quarto. enquanto eu, ouço uma música
triste na sala. inutilmente e por parecer ainda mais patética ouço burburinhos vindo
do meu quarto. são sete e quarenta e oito da noite, passou um mundo dentro de
mim. o amor é inútil. e por ser assim como eu, ainda sim prefiro ser inutilmente
consumida, amassada pelo amor, ou seria pela vida?
Nenhum comentário:
Postar um comentário