Trata-se
do conflito entre duas necessidades: por um lado, a liberdade absoluta na
abordagem, o reconhecimento do fato de que “tudo é possível”, e, por outro
lado, o rigor e a disciplina que fazem com que “tudo” não seja “não importa o
quê”. Como situar-se entre o “tudo é possível” e o “não importa o quê”? A
disciplina, em si, pode ser quer negativa, quer positiva. Ela pode fechar todas
as portas, negar a liberdade, ou ao contrário constituir o rigor indispensável
para sair da lama do “não importa o quê”.
É por isto
que não há receitas. Permanecer demasiado tempo na profundidade pode ser
enfadonho. Permanecer demasiado tempo no superficial, torna-se banal. Devemos
estar permanentemente em movimento.
BROOK, Peter. Le Diable cést lénnui, 1991, p.70. Tradução: Suzi Frankl
Sperber.
COLLA, Anna Cristina . DA MINHA JANELA VEJO... relato de uma trajetória pessoas de pesquisa no Lume, 2003, p.39.
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