Sexta- feira: conversa entre amigas. Dia calmo e reflexivo. Chá verde na manhã de ipês rosas. Dois cliques fotográficos pra eternizar o florescer dos ipês. Calmo dia pra discutir sobre o existencialismo, humanismo sobre a vida.
Acordei super cedo pra conversar sobre o existencialismo com uma amiga estudante de psicologia. Que manhã deliciosa. Me senti produtiva depois de vários dias me sentindo a pessoas mais burra desse mundo. Pretendo fazer isso mais vezes. Qualquer dias desses chamo alguém pra discutir sobre as grandes questões mundiais, ou sobre o nada, ás vezes é bom falar sobre o nada. Como por exemplo... sei lá... não importa.
O dia podia ter terminado bem, mas como deixei muitos trabalhos acumulados da semana, passei à tarde inteira na maldita cadeira de concreto enfrente a tela do computador. Isso me faz lembrar um artigo que li em uma revista, em que dizia que a rapidez e a superficialidade da vida multitarefa, permanentemente conectada á internet, está tornando nosso cérebro incapaz de se concentrar e exercer com qualidade a sua função primordial que é pensar. Batata isso. Essa semana eu estava perguntando onde andava meus pensamentos. Isso explica muitas coisas. Preciso diminuir a carga depositada nos lixos eletrônicos, que certa forma, preenche meu tédio do mundo e das pessoas.
Que coisa hein? Quando é que você para pensar? Eu confesso que estou ligada no automático. A minha internet está me deixando mais burra. Socorro. Estou em estado de distração permanente. E agora? Agora, tenho que me libertar disso. Simples. Espero. Vou intensificar minhas leituras. Devorar de fatos meus livros abarrotas na estante. Falando nisso tenho que reler a Preparação do Ator do Constantin Stanislavski e ler uma coletânea de obras do Soren Aabye Kierkegaard começando por Diário de um Sedutor que estou lendo a passos de tartaruga.
Vou bloquear minha agenda por alguns dias até encontrar meu eixo. É certo, que a partir de hoje, todos os dias, vou dedicar um horário nobre do meu dia para uma tarefa prioritária: pensar.
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