Já estava indo deitar quando resolvi dá uma olhadinha na janela da vizinha. E ela ainda diz que não escreve tão bem. Porra! Tôu chorando como uma criança agora. Ultimamente é coisa que mais faço. Chorar, chorar... Basta ler, escutar, ver qualquer coisa que me faça refletir sobre a vida de merda que tenho que já estou chorando.
Ás vezes tenho quase certeza que não vou dar conta das minhas responsabilidades. E é que decidi guardar minha responsabilidade esse ano na gaveta. Mas confesso que isso não funcionou. Eu quero minha responsabilidade de volta. Eu quero a minha força de vontade de volta... Eu quero tanto coisa que tenho medo. Tôu passado por uma fase de desistências. Desisti do francês que tanto amo por não ter capacidade de reconhecer minhas delimitações. Desistir essa palavra que até certo tempo não existia no meu dicionário. E foi o que fiz. Fraca.
Mas tenho que admitir eu não ia dar conta mesmo. Na verdade não dou conta de um milhão de coisas e ainda continuo fazendo elas. Me doe o peito por saber que amanhã tenho que tá de pé cedinho pra ir prô meu enterro. Cursar um curso que não tem nada haver comigo e brochante. Vai fazer três anos que alimento minha raiva, e digo, só eu sou culpada das minhas lamurias. Se eu tivesse tido coragem talvez estivesse em outro caminho diferente. Talvez fazendo aquilo que realmente eu amo, mas não tôu aqui com minas costelas doendo ouvindo a mesma música triste de sempre e querendo morrer em pensamento.
Algumas coisas se desfizeram em mim como sonhos os da infância. Eu queria ser cantora, mesmo sabendo que minha voz era detestável. Eu queria um violão. E agora ele fica exposto na parede de cimento da minha casa. Eu sempre falo: assim que eu tiver um dinheiro sobrando compro umas cordas e concerto esse buraco nele. Porra nenhuma. Já faz dois anos que falo isso. Mas eu não vou desistir disso. Eu não vou te jogar no lixo. Te encontrei lá um dia todo rabiscado de branco. Fiz limpeza na sua alma. Me desculpe por não ter capacidade de concertar seus buraquinhos. É que andei tentando concertar os meus também... Mas com eu disse pra Tokas essas férias vou aprender música, mesmo se for pra aprender a tocar uma cesta de lixo eu vou aprender a batucar.
Outras coisas me afligem. Resultados. Eu vou passar. Eu mereço. Eu lutei pra isso. Fiz minha parte. Eu não desisti. Dia 21 de Julho pode mudar minha vida. Essa espera de resultados é torturante.
Eu preciso ir. É eu preciso ir. Só porque li um texto no blog vizinho fiquei com vontade de escrever. Talvez eu seja uma cretina filha da puta replicadora das ideias dos outros. Eu ainda acabo com isso aqui, talvez começo do zero com algo novo, mas agora eu só preciso dormir e assimilar as coisas. E como você disse quando a gente dorme a gente assimila melhor as coisas.
Cara, não acredito que vou expor isso. Mas que foda-se. Ultimamente tôu me permitindo essas futilidades.
Chega. Vou dormir.
Ah, e como todos sabem que escrevo e falo mal prâ caramba me desculpem hoje tôu me fudendo pra esses erros gramaticais. Não vou revisar isso pra não ficar com raiva de mim.
Agora é serio. Au revoir.
Que vômito heim. Mas é bom de vez em quando. Vim retribuir o comentário feito no meu blog, pois me fez sentir realmente motivada a escrever mais.
ResponderExcluirQuanto ao seu sofrimento, fico surpresa em saber que tive os mesmos pensamentos nos meus momento de desistência, de querer "ligar o foda-se", ou de simplesmente jogar tudo pelos ares.
Também possuo a mania de me alimentar de falsas promessas para obter disso alguma motivação que me falta na vida às vezes.
Mas forças.