terça-feira, 27 de março de 2012

domingo, 25 de março de 2012


depois de assistir o filme em homenagem a pina palavras são desnecessárias para explicar o que senti e ainda sinto a vontade que permanece e sair por ai dançando o amor sem ponto final

sexta-feira, 23 de março de 2012

cataploft, amor!

é amanhã o grande dia
dia de pina em todos os espaços do meu corpomente
em três dimensões
com declaração de amor, poesia, dançateatro, ensaio,
manifesto estético,  político...

quarta-feira, 21 de março de 2012

domingo, 18 de março de 2012

‎''OBSERVE AQUILO EM VOCÊ QUE NÃO RECEBE LUZ. DANCE ISSO.'' 
"Brasília é muito chata... você só ver prédios... não acontece nada... só tem restaurantes... é muito organizada..." Tadashi Endo ontem no workshop. 

domingo, 11 de março de 2012

nunca pensei que seria tão fácil jogar fora o passado. e foram três sacolas grandes pretas de recordações velhas e corroídas pelo tempo jogadas fora. cartas, cartas, centenas de cartas  de amizades que nem existem mais. de pessoas que foram amadas num tempo bom, mas que se foram. joguei tudo fora, sem dó e mimimi. foram-se também pequenos objetos que tinham um valor sentimental, mas joguei fora. não apareceu aquele pensamento de importância sobre aquilo. até era importante, mas... foda-se. quanto menos coisas tivermos nessa vida, melhor fica a travessia, a mudança. não fiquei com sentimento de culpa. me sinto até mais leve agora, só com que é necessário. mas mesmo assim, ainda restou muitos papeis, lembranças, algumas poucas cartas. salvei alguns livros. 

sábado, 10 de março de 2012


Os incansáveis


Esta foto retrata o histórico Movimento dos Incansáveis Moradores da Ceilândia que lutou pelo direito de moradia nos anos 70 e se tornou o primeiro movimento social candango a encarar a Ditadura Militar e encampar a luta de resistência pela redemocratização brasileira.



no dia do despejo trabalhei no meu cotidiano repetitivo, funcional. enquanto tudo era retirado as pressas eu estava longe, bem longe, parada, estancada, sem fazer ideia. e tudo era jogado, espalhado onde dava, onde ainda cabia as tralhas que a gente acumula durante uma vida severina. e no fim do dia na volta pra casa, enrolado com o vento e a noite que escondia umas poucas estrelas, senti um vazio ainda mais agudo, ainda mais estridente. um vazio indigente. 
eu estou cansada de bater ponto como a menina burguesa de classe média de carne osso e concreto. porque essa pobre de classe baixa, que sempre estudou em colégios públicos, passou na faculdade, nunca quis entrar para o serviço público de merda está cansada. 
e toda razão é quebrada com a dura realidade, crua e nua a sua frente... veio aquele choro estancado a anos no corpo. o olho estranhou, estremeceu com a lágrima que não veio a meses... 
vi todos os meus livros jogados... eu queria ressuscitar Jota Cristo e cobrar a promessa não cumprida... Brasília nunca meu coube...
hoje acordei com esses fleches de luz, seguindo um caminho ainda desconhecido. uma luz no fim no cu do mundo. 

quinta-feira, 8 de março de 2012

crise é tempo de oportunidade
é tempo de (mu)dança
ou você renasce
ou você se desespera
ai fudeu!

Sexo Ágil




#foradapauta 
O movimento que o corpo faz, de vergonha, pra cobrir o peito, não é feito só pela coluna que se curva e pela mão que esconde.
Ele fica entranhado, movendo na alma e a vergonha acompanha por toda vida o pensamento. A vergonha do corpo vai qualhando a consistência das vontades das meninas, a cada passo, a cada desafio. Mesmo coiceada, ela está ali firme, adormecida às vezes, mas está ali, jogando contra, freando, estancando as vontades.
Falta muito, mas muito mesmo, na vida real, pro que se chama de igualdade entre homens e mulheres, nesse mundo em que o Brasil está dentro, nesse Brasil que a gente está dentro, nesse a gente com um inimigo dentro.
A mudança é exercício diário, que exige leveza, pra driblar a amargura, pra que ela fique longe, bem longe e esvaziada.
Religiões se engalfinham pelos corpos das mulheres. E mentes.
E mentem.
Dói não saber tanto do próprio corpo. Ele é reinvenção de todas.
E tem o medo imposto. De engravidar, doer, sangrar, engordar, emagrecer, virar puta, galinha, rapariga, medo de envelhecer.
As instruções são obscuras. O caminho podia ser mais tranquilo, os pés não precisariam se encher de bolhas na procura.
A peleja é contínua. Que nem aquela pílula que não explicam pra gente, não deixam a gente escolher.
Aquela que tem médicos que são contra, alegando perigo.
Aquela mesma que vende na farmácia. Tem perigo? Não tem perigo?
Confundi.
E aborto não está na pauta do executivo.
Estaria na da executiva?
As mulheres brasileiras estão fora da pauta,
de novo e sempre!!
Por culpa dos brasileiros homens e mulheres.
Por comodismo, por medo.
Pois que as mulheres brasileiras sejam menos machistas com urgência! Ou machistas coisíssima nenhuma!
E esse texto tá virando uma ópera,
um bairro...
Fudeu!

Vai lá: www.sexoagil.com


fotos: Kael Studart
adeus casa sem paredes
adeus rua número 0
a boba estar de partida.

"sou uma moça polida levando uma vida lascada cada instante pinta um grilo por cima da minha sacada."

sábado, 3 de março de 2012

quinta-feira, 1 de março de 2012





tentativas de (r)estabelecer certas sensibilidades na pele. criar, exercitar, experimentar a pele.

daí, dá nisso
sol-riso
um riso torto
e dinâmico
e o sutiã se abrindo
sozinho.