quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

me faltam palavras pra dizer do ano de trovoadas e lampejos. e faltam mesmo palavras que envolvam o tudo de dois e catarse, como diria o rafa. palavra é pedra e o ano foi sensação brotando de dentro pra fora, de fora pra dentro. isso aí. tudo. lampejos. abacates estatelados no chão. cavalos com fogo nas patas correndo em direção ao mar. ano de quedas em abismos e lá no fundo de si não estando só de si o conhecimento, transformação, refazer, amar... só soube do amor, nas suas camadas mais doces e amargas. quero agradecer ao universo, que acho que engloba tudo pelo tudo que foi, que é, que serei a partir do que já fui. passado-presente. viva a morte! viva os encontros!! viva o amor esse mais belo ato de vida que carregamos no corpo e não só no corpo. viva o olho no olho, o abraço, o afeto, o sofrimento como abertura para a transformação, a generosidade, o tudo de ruim e de bom, os monstros!!! amor, obrigada por me mostrar que só no amor podemos viajar com aventuras. você é muitx maravilhosx, é uma faca me rasgando e eu nunca sei o que vai acontecer.  

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

eu sei que eu me amo tanto eu me adoro tanto, que eu já nem me esquento com esse negócio de amor, entendeu. eu sei que eu me adoro tanto que antes de qualquer coisa eu vou me ver, entendeu. eu acordo, poxa!... hoje eu acordei tava aquele tempo meio assim aí olhei e falei: poxa são pedro  eu queria ir bem para o trabalho queria ir bem extravagante, não dá pro senhor mudar esse tempo? são Pedro não mandou o sol pra mim, entendeu. então, acho que é assim. acho que é você se olhar, você agradecer a deus, você olhar pro céu. sabe, porque tem gente que passa o dia inteiro na rua. não, eu tenho mania de perguntar pra pessoas – já olhou pro céu hoje? não? eu não acredito. não, porque tem gente que passa o dia inteiro na rua  e não olha pro céu, entendeu.

foi isso que ela disse.