segunda-feira, 2 de setembro de 2013

venho pensado sobre as escolhas, sobre as minhas escolhas. e chego no ponto de perceber que minha vida, são as escolhas que faço desde da hora de escolher ou não acordar. tenho pensado sobre o peso das escolhas de deixar de fazer uma coisa em prol de outra que me leva a outros caminhos. há sempre uma perda. e nesse instante o exercício é deixar leve minhas escolhas, principalmente, aquelas que me levam pra lugares de afastamento do outro, mas que me leva a outros.
voltando pra casa depois da aula de fundamentos da psicologia do desenvolvimento e aprendizagem (disciplina que tá me deixando doida de tantas coisas para pensar e aplicar <3), encontrei no caminho um menino que praticava violino debaixo de uma árvore. fiquei observando ele atentamente com meu olhar profundo, até eu tropeçar numa raiz grande que havia no caminho. ele percebeu e fez um gesto diferente com o rosto. a minha real vontade naquele momento era parar e ficar ouvindo ele brincar com o instrumento dele. mas passei e deixei o desejo morrer dentro de mim. pensei em voltar, muitas vez até não ouvir mais o violino dele. não voltei e me arrependi dessa escolha.

o exercício que me proponho deste evento é arriscar-me apesar da insegurança. pensando muito – é o que eu mais faço - hoje pelo caminho da aula até a copiadora, percebi que sofro de um complexo de inferioridade complexo, e isso tem determinado minhas atitudes no últimos meses. percebi que esse estado tava adormecido, pois eu tinha adquirido uma certa autonomia sobre mim. mas de uns tempos pra cá esse estado voltou. somado a insegurança (no âmbito social-emocional-político-econômico-biológico...) com o complexo de inferioridade meus dias tem se tornado terríveis dentro de mim. a minha vontade nos últimos dias é pular no abismo de vez sem sentido nenhum, finalmente rumo ao nada. 

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