sexta-feira, 18 de abril de 2014

uma mulher caminha pela cidade. uma mulher no seu cotidiano de expurgar a dor caminha pela cidade sem destino. caminha com  brasília de mãos dadas. caminha sem saber pra onde, nem como e nem quando irá parar. observa o tempo no balançar do parquinho na 402 norte. o tempo foi deixando de existir e o silêncio manso ocupou o vazio do corpo da mulher. uma mulher se perde no meio da noite. e por se perder vai se lembrando da folha que cai. 

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