domingo, 2 de novembro de 2014

no peito dos desafinados também bate esse tambor.



"eu posso. ter a possibilidade de que? de tudo, de quase tudo. um bilhão de motivos para querer algo, aquilo, isso, isto. andar sem cabeças curvadas, sonhar duas bolas de baunilha, uma canção, um beijos, uma viagem ao espaço sideral. se eu posso, na da me impede de imaginar flores bizarras ou mistérios profanos. usar a primeira pessoa: eu. colocar em ação a primeira pessoa: eu. ter ânimo para fazer um plano de ruptura, transformar as coisas sólidas num vai e vem. bulir, mexer, estirar o corpo para a mão alcançar o que ninguém vê. se eu posso, a capacidade me vem, me toma, me move."
eduardo logullo

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