domingo, 11 de agosto de 2013

aquela pausa que é um respiro no momento de uma compreensão. é o que sou agora, uma pausa acompanhada de um aperto no peito por saber um pouco de tudo que me aproxima do nada. e por me aproximar desse tudo que é nada que me aproximo um pouco mais de mim, quem sabe de deus. será? deus é um mistério que habita dentro da gente. eu queria ter a acalmaria pra entender essas pausas diárias que me chega em silêncio. queria não ter uma insegurança do tamanho do céu que me cobre. mas se é assim que caminho sobre essa terra seca coberta de flores, me trabalho ou me vendo na primeira curva. uma pausa controlada agora cairia bem agora, quando o coração acelera de uma maneira descontrolada. da um medo perto dele – o coração –, é um sopro da vida. às vezes eu sinto que vou desaparecer. aqui eu paro, pois o fluxo que me motivava se esvaiu dos meus pensamentos, e ponta dos meus dedos afundam de outra maneira diferente nessa máquina que afasta cada vez mais do outro. e por fim, pareço continuar seguindo um fluxo que apareceu no instante. esse vômitos de instante segredo que desenha uma vida na minha frente. desenha uma memória. que vem em forma de céu azul numa despida que tive ao ver o rafa partir. uma memória e um grito meu de longe perguntando se ele tinha visto o céu um pouco antes de nos encontrar. ele apontou para o céu e perguntou se era aquele. eu respondi que sim e parti, errando novamente a parada de ônibus. agora sim posso parar, agora a fluidez quer um fim para dormir na calmaria de uma verdade que não é verdade até a próxima desconjutura dos ossos. 

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