quinta-feira, 17 de junho de 2010

Quando me aprisionam...

Quando me aprisionam sinto um sufocamento da nuca até os calcanhares. A visão é escura, não vejo se quer uma luz de refúgio e proteção. A dificuldade, o medo e a impotência é tão grande que há momentos em breves segundos que penso desistir de ser, penso no salto pela janela. E quando só penso no fim da minha existência busco a última força o último fôlego pra me desvencilhar dos carnívoros. É um ir ao inferno e ver todo o caos e dor que existe e de repente voltar, nascer de novo para uma outra morte... É ir e vir e nunca permanecer. É estado de passagem. Um tempo passageiro. Um se entregar, outro se perder até que apareça uma outra porta que te leve pra outros caminhos, outros ciclos.

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