sábado, 7 de julho de 2012

das impermanências


quem amassa o pão não é o diabo, meu caro amigo.
quem põe o pão na mesa não é o diabo, meu tenro amigo.
quem dá o preço e colhe mentiras não é o diabo, meu doce amigo.
quem escolhe e se nutre de ilusões não é o diabo, meu sofrível amigo.
quem julga, mente, mata, tortura e contradiz não é o diabo.
e não por fim meu caro amigo, bebemos em brinde a nossa vã existência.
um brinde ao que se amassa e não se percebe, meu tenro amigo!

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