domingo, 22 de julho de 2012

Com sete reais no bolso se faz um samba solitário. E dos bons neguinho. Com direito a pastel de queijo e amendoim torrado. Essa coisa de ter e esperar não faz sentido, não do mesmo jeito de antes de não ter e esperar. Agora é só ir sem ficar. Partir e talvez olhar pra trás mandando um beijo da estação. Me permite bailar essa canção que faz muito bem ao coração. Que nessa vida se vive bem com as desimportâncias.   E como é encantador a pele de um jovem senhor invadir seu espaço para uma conversa sobre a vida. E como é rico o encontro com o um jovem de cênicas. O nome dele é simpatia e o sobrenome dele é sorriso. Conversas instantes. Momentos instantes que se vão. E aquela parte que perco o tempo na escada lendo um livro esperando o enotraparte acontecer. E aquela outra hora que me apaixono por uma bela hermosa guapa de cabelos negros de dança forte, que roubou meus pensamentos. Ai... É um momentinho imenso de além. Ou aquele outro encontro com a Márcia. Pensei que coisa mais gostosa abraçar uma alma tão imensa. O cabelo dela é tão grande e enrolado que me envolveu.  Com sete reais no bolso pode-se ganhar o mundo sozinho. Até a volta pra casa ter morrido sete vezes e ter ressuscitado outras setes, foi um transbordo neguinho. Sambinha bom. 

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