quinta-feira, 9 de agosto de 2012

com um pensando de agora vai. um tantinho confiante, com uma sensação céu na boca. saborzinho de que é mais possível. e tudo nessa vida é possível. atravessar um mar de folhas secas, voar por entre flores e estrelas, por entre quadras e super quadras, bem no alto vendo um cerrado sobrenatural. eis aqui minha cara. tem cor, tem sangue, tem muita vida. ás vezes da muito medo sim senhor, mas sou filha do vento. e vou. eu vento. e quando vi, já me perdi, já me achei, já me perdi dez mil vezes por segundo. é um tanto de tudo todo dia. é uma pedra no sapato, é um beijo no estômago, é sopro entre os dentes, é suor de tanto correr, é febre, é grito, é gente. é muita gente. é muita gente por dia. é canto. é água. é conta. é silêncio. é choro. é tristeza. é alegria. é vida turbulenta. é medo... é eu, sou eu, somos nós. é respiro. é inspir a ç ã o. opa, um zilhão de batimentos por segundo.  e logo logo bate outro vento, e outro, e outro, e mais outro... não pára, nunca pára. se pára não existe. morte é movimento pra vida... hoje descobri um caminho lento nas barbatanas de um visionário. ele é cabra sabido e astuto. me disse assim no cantinho do pé do ouvido que não tem resposta não. não tem jeito não menina. tem que viver mesmo. tem que se arriscar, botar o bloco na rua. seja como for eu estou de partida. estou indo ventar porque meu corpo batuca, dança... se alegra mais do que se entristece. 

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