sexta-feira, 14 de setembro de 2012


de baixo das flores amarelas
tinha uma terra seca, vermelha
que cegou a gente numa dança torta
o cerrado me encerrou

calma, calma, calma
deixa molhar, deixar chegar
deixa cair, deixa chover
deixa nascer o percurso
deixa escorrer no chão os nossos vestígios
que nosso tempo está por vir

prepare a terra pra semear
jorre toda a água  pra brotar
que nosso tempo está por vir
segure nas minhas mãos
deixe brotar nosso vento...


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