quinta-feira, 8 de julho de 2010

Em desordem

Vou tentar fazer um texto breve.

Desejei-me um bom dia hoje e ele foi um tanto perdido. Fui pega de surpresa com uma prova. E nem foi uma prova surpresa. A surpresa maior foi me perguntar em que mundo anda minha cabeça esses meses. Onde eu estava quando o professor marcou aquela prova. Pergunto-me agora onde andará meus pensamentos?

Eu juro que tentei escrever alguma coisa naquela folha em branco. Mesmo que fossem só mentiras, mas nem mentir, ou colar na prova eu consegui. Pela segunda vez na vida um pânico me tomou da nuca até os calcanhares. Uma angustia, falta de ar, o desespero me consumiu sem que eu tivesse forças para lutar. Quando vi as lágrimas vermelhas já estavam esparramadas no tapete branco. Eu só queria fugir. E foi o que eu fiz. Quando levantei daquela cadeira eu podia sentir o meu peso me puxando para baixo. Achei que não fosse conseguir retornar pra casa.

Voltei pra casa com o coração querendo sair pela garganta. Deitei-me no sofá e tentei descansar. Dormi como uma criança morrendo de medo do mundo... Descansar. É isso que eu mais preciso nesse momento, descansar. Preciso de uma viagem sem passagem de volta. Ás vezes a gente precisa disso.

Preciso conhecer outros mundos e me encontrar. Então, se um dia eu não estiver mais aqui espero que vocês me entendam. Mas preciso não ficar presa a nada nesse momento. Preciso me encontrar pra saber amar o outro. Tenho que assumir só aquilo que posso cumprir e aceitar que não vou melhorar o mundo sozinha.

Falei que ia fazer um texto breve, mas como não cumpro com muitas coisas, ultimamente... Não me levem a sério... É isso por enquanto. Au revoir.

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