quarta-feira, 26 de maio de 2010

E que tudo mais vá pro inferno

Segunda-freira cinzenta...

Esta manhã acordei mais cedo do que de costume com cinco despertadores ferozes. As sirenes invadiram meu sono justo na hora em que  eu não queria acordar. Pensei: queria comprar um tempo extra pra dar conta da vida.

Tomei um banho quente, tão quente, que não consigo entender como não senti minha pele queimando, mas continuei envolvida pela água. Era um aconchego, de certa forma, me senti envolvida num invólucro. Depois de um tempo de pura imersão voltei para superfície fria e silenciosa da minha casa. Na sala café na mesa nada atraente devido ao meu desajuste pela falta de cadência com a comida. Café forte e açucarado, pão torrado preto, duro como pedra, mas encarei aquele banquete dos deuses.

E quando vi já estava na rua indo para meu enterro. Ando raivosa desde que retornei pra faculdade. Morro todos os dias quando coloco meus pés na universidade. Não é o ambiente que causa minha morte é a obrigação de estudar algo que não se gosta. Não amo o que faço. Estou cansada de ir contra correndo, por isso, que essa manhã decidi pra mim mesma que não fico mais nenhum minuto aqui. Vou fazer as coisas que amo e tentar ser feliz...

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