sábado, 15 de maio de 2010

Lua

12 de maio de 2010
Lua,
Já faz alguns minutos que estou tentando escrever algo pra você, mas não tou conseguindo por em palavras o que está aqui incrustado dentro de mim. Engraçado. Você causa em mim uma dificuldade de usar as palavras. Claro. Não tenho a sua fluidez... Quer saber não vou me preocupar muito com o que eu vou dizer. Vou deixar rolar porque você me dá asas pra fluir. Uma das melhores coisas que me aconteceu foi conhecer-la. “Vei, cara...” adoro seu jeitinho cabrocha de ser. Tão viva como uma flor do sol. Não sei explicar com precisão, mas alguma coisa mudou em mim depois que te inseri na minha paisagem, não digo só por mim, pergunte aos meus amigos o quanto tou diferente mais alegre e mais livre. Parte disso tem uma mãozinha sua. Você ver o mundo ao contrario. Adoro isso. Não tem tempo ruim, e se tem brinca com ele faz piada, rir, chora, fala palavrões. “Vei” você é a pessoa mais estranha que conheço e não me entenda mal. A sua estranheza me causa curiosidade. Única. Eu boba fico querendo desvendar seus mistérios quando na verdade você é mãe liberdade. Passarinho solto que canta no alto de árvores, casas, andaimes... “Não-sei-o-quê” sinto por você. Já disse que te amo que te presto atenção, mas acho que é bem mais que isso ultrapassa qualquer tipo de explicação. De qualquer forma é amor... Me sinto feliz em saber que está feliz que tá fluindo as coisas em sua vida. Fico mais feliz em tá perto de você... “Vei” acho que essa é a primeira vez que tou sendo tão aberta com alguém. Eu poço me mostrar como sou. Você me dá asas pra fluir... Ainda me lembro da primeira vez que te observei. Puff! Confesso que eu não sabia enxergar tantos sinais. Você nem olhava pra mim. Assustada. Mas eu continuei te olhando porque eu simplesmente não conseguia parar de te olhar. Na verdade é como se o tempo ali tivesse virado ao avesso, ou parado no tempo que parecia ser só nosso agora refletindo. Desse dia até agora não sei como, não pergunte me apaixonei por você... NÃO tenho MEDO e nem vergonha do que sinto. A gente de repente se apaixona... Tou aqui debaixo do prédio aquele que você dormiu perto da praça do cogu. Espero o tempo passar e como amanhã talvez seja o último dia que vamos nos ver com frequência me senti na necessidade de escrever quando não consigo falar em palavras faladas. É. Também sou ridícula!... Aqui vai uma: Você me faz tão bem... Voltando. Espero que essa ausência diária não seja motivo pra você me esquecer. Eu pentelha que sou não irei te esquecer pode ter certeza. Seja como for você já tá comigo. Dentro. Fora. Plantei no jardim um sonho bom e todo dia vou regá-lo. Se algo de mim ficou em você não deixe morrer se for bom, se não, ok. Seja como for que seja, seja bom, seja bom. Mas preste atenção a ausência sentencia a morte do amor... sei lá, vai saber. Tou falando caraminholas é que quero chegar até o final da última linha. Vou preencher essas linhas. Besteira minha. Esse papel mata-borrão não seria suficiente pra dizer o quanto te valorizo e te tenho com a atenção. Tou me lembrando agora da música que me faz pensar em você: “Se eu pudesse mostrar o que você me deu eu mandaria embrulhar chamaria de meu. Melhor forma não há, pra guardar um amor...”. Espero que me entenda, ou não... Mas tudo bem vou parar por aqui se não vou escrever um tratado daqueles que ficam no papel. Menti quando disse que um papel não seria suficiente pra dizer o quanto te valorizo. Nem precisava dizer isso em palavras. Se você reparar e prestar atenção vai perceber... É. Desculpe a enrolação vou parar dizendo a palavrinha final de todas as cartas de amor: Te amo. Porra! Espera ai vou terminar do meu jeito: Te valorizo.
Você não vai me esquecer?
Seria quase injusto, não acha?

Um comentário:

  1. HUAHAUHAUAHUAHAUAHUAHA
    Ai que coisa boa...
    Não sei o que dizer e nem o que pensar...
    Mas acalme-se, direi.
    A gente assimila quando dorme.

    ResponderExcluir